sábado, 14 de maio de 2016

Espada

Peixe-espada (Trichiurus lepturus) é um peixe teleósteoperciforme, da família dos triquiurídeos, das regiões tropicais etemperadas dos oceanos.
Chega a atingir até 3,5 m de comprimento, possuindo corpo alongado com a cabeça cônica e a cauda pontiaguda (semelhante a umaespada), boca prognata com fortes dentesnadadeira dorsal inteiriça e anal com espinhos. É muito encontrado no comércio e também na pesca esportiva.
Como o atum,o peixe-espada pertence ao grupo dos peixes azuis, que possuem maior quantidade de gordura ômega-3, parecida com a vegetal, de tão saudável. A carne deles também contém mais selênio do que a dos peixes brancos.
Curiosidades
O gênero usado Aphanopus carbo, chamado "espada" é um peixe muito apreciado na Região Autónoma da Madeira, onde é capturado e abundantemente consumido. São vários os pratos tradicionais madeirenses que têm como ingrediente este peixe, sendo famoso o de peixe-espada acompanhado por banana.
Este peixe existe justamente em águas frias no Oceano Atlântico. Se alimenta de peixes menores, principalmente de sardinha, tem o hábito de nadar na superfície a noite e no fundo durante o dia. Esse tipo de peixe é atraído por qualquer tipo de luz, por isto a sua pescaria é feita com boia luminosa e chicote de aço, pois sua mandíbula tem o poder de cortar o mesmo, salvando o cuidado em manuseio do mesmo, pois poderá ate decepar um dedo.

Como pesca o Dourado?


 DICAS E OS MELHORES MÉTODOS PARA CAPTURAR O DOURADO DO MAR

1 - Equipamento Recomendado: Uma Vara de 30lb.

2 - Molinete de porte médio, com capacidade de armazenamento de 150 a 220 metros da linha indicada abaixo.

3 - Linha multifilamento de 30libras, com um leader(emenda, união, arranque) fluorcarbono de 0,55 mm(milímetros).

4 - Utilize Iscas Artificiais de Superfície, pois elas são ultra-eficazes neste estilo de pesca.

MELHOR TÉCNICA: Quando os dourados encontram-se encostados nas ilhas, a melhor técnica neste caso é efetuar arremessos longos usando iscas de superfície, e recolher rapidamente dando pequenos toques com a ponta da vara. Recolhendo e ponteando, recolhendo e ponteando com a ponta da vara.

IMPORTANTE: Caso o peixe esteja manhoso, use iscas de meia água, e venha trabalhando com movimentos bem lentos, imitando um peixe ferido, mas matenha os olhos bem abertos e tenha bastante atenção, pois em dias de sol e águas claras, este tipo de pescaria é feito visualmente, e sua visão será um fator determinante para uma boa pesca.

ONDE PODE SER ENCONTRADO: O dourado do mar pode ser encontrado sempre em mar aberto próximos à errilheiros e grandes estruturas boiadas. No verão, com o aquecimento das águas costeiras, osdourados do mar são facilmente encontrados nas ilhas mais próximas ao continente, o local perfeito tanto para eles como para praticar este tipo de pesca..

LULAS

  A mais desejada

Lula da espécie Berryteuthis magister. Foto: US NOAA (U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration) / Public Domain / via Wikimedia Commons
As lulas são moluscos, da classe dos cefalópodes, que vivem no mar e respiram por meio de brânquias. Cefalópodes é uma palavra de origem grega, sendo que kephalé = cabeça e podos = pés. O corpo das lulas é dividido em cabeça, massa visceral e tentáculos. Diferente de seus parentes próximos, os mariscos (bivalves) e as lesmas (gastrópodes), as lulas não possuem uma casca dura externa, e sim, uma casca interna, sendo que a parte externa de seu corpo é muito macia.
A classe dos Cefalópodes é dividida em octópodes (oito tentáculos), ou decápode (dez tentáculos). A lula é decápode, pois possui dez tentáculos. Sua massa visceral é alongada, e seu corpo é envolto pelo manto, que é uma cavidade muscular que se encontra atrás da cabeça das lulas. É através da cavidade desse manto que a água circula, passando pelas guelras, tornando possível a respiração do molusco.
Na parte posterior de sua massa visceral, a lula possui duas nadadeiras de formato triangular. Existem aproximadamente trezentas espécies diferentes de lula, espalhadas por todo o mundo, sejam em águas rasas, ou em águas profundas.

A água que circula pela cavidade respiratória da lula, assim como a tinta, ou sépia, que protege as lulas é expelida por um tubo chamado de funil, localizada abaixo da cabeça das lulas. É o jato de água gerado pela contração do manto e expelido pelo funil que faz com que a lula seja projetada, nadando para trás, por propulsão a jato. Entre os cefalópodes, as lulas são as mais rápidas e ágeis nadadoras.
Apesar de sua rapidez, agilidade e de um sistema de camuflagem utilizado para defesa, as lulas são presas vulneráveis, devido ao seu corpo macio. As lulas são capazes de mudar de cor e até de textura graças às células de pigmentação presentes nos seus tentáculos, chamados de cromatóforos.
As lulas são grandes caçadoras, tendo em seu cardápio pequenos peixes, camarões, caranguejos e outras lulas. Para caçar, utiliza seus tentáculos, e com eles, conduz a presa ainda viva até suas mandíbulas com formato de bico, com as quais rasga e corta a presa.
A reprodução das lulas é sexuada, ou seja, o macho transfere o esperma para o corpo da fêmea (pelo funil ou pela boca). Os ovos fertilizados formam uma massa gelatinosa que a fêmea expele e esconde em buracos ou em baixo de pedras. Os filhotes nascem entre quatro e oito semanas e são miniaturas dos pais. Alimentam-se de plâncton até alcançarem a vida adulta.

Dentre as 300 espécies de lulas, as subordens myopsida e oegopsida são as principais.
As espécies da subordem myopsida têm os tentáculos diferentes. Ao invés de ganchos, seus tentáculos têm ventosas, e seus olhos são cobertos por uma transparente membrana. Vivem em águas rasas. As principais espécies de lulas dessa subordem são:
  • Lula da Califórnia (Loligo opalescens) – vive principalmente na Baía de Monterey, Califórnia.
  • Lula de recifes do Caribe (Sepioteuthis sepioidea) - vive no Mar do Caribe.
  • Lula comum (Loligo vulgaris) – vive no leste do Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo.
Já as espécies da subordem oegopsida vivem no oceano e no mar profundo. Essas espécies possuem tentáculos com os ganchos e/ou com as ventosas. Seus olhos não possuem córnea. As principais espécies de lulas dessa subordem são:
  • Lula luminescente de mar profundo (Taningia danae) – vive distante das costas das Bermudas, Austrália, Nova Zelândia, Havaí, Japão e no Atlântico Norte. Vive abaixo de 900 metros de profundidade e produz luz, chamada de bioluminescência.
  • Lula de Humboldt (Dosidicus gigas) - vive ao leste do Pacífico.
  • Lula de barbatana curta (Illex illecebrosus) - vive no Oceano Atlântico.
O tempo de vida da lula é curto - seu ciclo de vida todo é de apenas um ano. Após o acasalamento, geralmente as lulas morrem.
Mas a espécie mais misteriosa é, sem dúvida, a lula gigante (Architeuthis). Essa espécie é o maior invertebrado do mundo, e suas aparições causavam pânico em tempos mais remotos, no oceano Atlântico, onde vivem. Não à toa, pois as lulas gigantes podem atingir 500 kg, distribuídos em 18 m de comprimento. Seus tentáculos ultrapassam os 10 metros de comprimento, com ventosas de aproximadamente 5 cm de diâmetro. Os olhos têm tamanho comparável a bolas de futebol.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Arabaiana

Nome comun: Arabaiana azul / Rainbow runner (ing.)
Nome Científico : Elagatis bipinnulata
Família : Carangidae

Distribuição Geográfica
Ocorre nos oceanos Atlântico e Pacífico e mar Mediterrâneo. No Brasil ocorre por todo litoral.


Descrição
Corpo alongado e comprimido lateralmente. Possui coloração verde escuro ou azulado no dorso. clareando para o ventre até ficar branco. Possui 2 faixas estreitas de cor azul clara na lateral do corpo com coloração amarelada entre elas. As nadadeiras são esverdeadas ou amareladas. A nadadeira caudal é grande e bem furcada.
Medidas máximas: 180,0 cm de comprimento e 46,2 kg.

Ecologia
Vive de preferência em águas abertas oceânicas, mas pode ser encontrado próximo da costa em áreas de recifes, ou próximo a ilhas oceânicas. Nada próximo da superfície em pequenos grupos ou grandes cardumes. Se alimenta de zooplancton e pequenos peixes.

Mais nomes populares : Arabaiana, Arabaiana norte, Camisa de meia, Enxova, Guaxum, Guaxumba, Olhete, Peixe rei e Xixarro salmão.

Bruto peixe esportivo.


Família: Carangidae
Características: Seu corpo é fusiforme e ligeiramente alongado. A melhor forma geométrica que poderia dar idéia do corpo desta espécie é a de um torpedo. As nadadeiras são curtas se encaixando em depressões do corpo e as dorsal e anal em um tipo de bainha localizada em sua base. A nadadeira dorsal é maior que a anal no comprimento caudal e a caudal é alta e tem formato de forquilha mais arredondada. Os seus raios estão firmemente anexados à placa de ossos na extremidade da coluna. Praticamente, somente ela, e uma pequena porção anterior do corpo na região caudal do peixe, é que batem imprimindo grande velocidade a esses animais. Imagine só o que isso pode significar em um grande exemplar capaz de passar de 1,7 m e 80 kg de massa. A cor geral é bronze avermelhado, ou marrom no dorso e branco no ventre. Apresenta uma faixa preta que se estende da ponta do focinho até a região da nuca. Isto dá um certo aspecto de “mau” para o olho de boi.
Hábitos: É encontrado em águas mais fundas nas regiões de parcéis e fundo de pedras em cardumes não muito numerosos. Sua alimentação é de peixes como a cavalinha, sardinha verdadeira e moluscos, com as lulas. Invertebrados marinhos também podem entrar em sua dieta essencialmente carnívora.

Curiosidades: Presente nos mares tropicais e sub-tropicais de todo o mundo, este belíssimo peixe pões à prova toda a habilidade e perícia de um pescador. Capturar alguns exemplares da espécie Seriola dumerilli não é tarefa fácil. Como é um peixe pelágico, isto é, que vive na coluna de água sempre se deslocando, dá para perceber o que pode ser uma contenda co um bom exemplar, como indivíduos acima dos 10 kg.
Onde encontrar: Peixe pelágico, é encontrado nos mares tropicais e sub-tropicais do mundo inteiro. Gosta muito das águas mais fundas em regiões de parcéis e fundos de pedra. Pode ser achado em águas superficiais. Ilhas marinha e lajes também compõem o endereço do olho de boi. Costuma nadar em cardumes não muito numerosos. À medida que o tamanho médio dos peixes do cardume aumenta, diminui o número de indivíduos.
Dicas para pescá-lo: Se a pescaria do olho de boi for realizada durante a noite, a melhor opção são os dias de lua nova.


Antigos navios.


A caravela é um tipo de embarcação criada pelos portugueses, usada por eles e também pelos espanhóis durante a Era dos Descobrimentos, nos séculos XV e XVI.
O vocábulo parece ter origem em cáravo ou cárabo, aportuguesamento do grego κάραβος, um barco ligeiro usado no mediterrâneo. Segundo alguns historiadores, o vocábulo é de origem árabe carib ou "qârib"  (embarcação de porte médio e de velas triangulares — velame latino). Há historiadores que defendem que a origem da palavra seria carvalho, a madeira usada para construir as embarcações. A sua primeira utilização documentada na língua portuguesa data de 1255 e última referência em documentos impressos data de 1766, o que leva a pensar que o termo terá sido aplicado a várias embarcações ao longo do tempo.

Caravela Latina no Museu de Arte Antiga. Crê-se que a mais fidedigna representação da caravela Latina.
A caravela foi aperfeiçoada durante os séculos XV e XVI. Tinha inicialmente pouco mais de 20 tripulantes. Era uma embarcação rápida, de fácil manobra, capaz de bolinar e que, em caso de necessidade, podia ser movida a remos. Com cerca de 25 m de comprimento, 7 m de boca (largura) 3 m de calado deslocava cerca de 50 toneladas, tinha 2 ou 3 mastros, convés único e popa sobrelevada. As velas latinas (triangulares) permitiam-lhe bolinar (navegar em ziguezague contra o vento). Gil Eanes utilizou um barco de vela redonda, mas seria numa caravela (tipo carraca) que Bartolomeu Dias dobraria o Cabo da Boa Esperança em 1488. É de salientar que a caravela é um desenvolvimento dos portugueses.

Se bem que a caravela latina se tenha revelado muito eficiente quando utilizada em mares de ventos inconstantes, como o Mediterrâneo, devido às suas velas triangulares, com as viagens às Índias, com ventos mais calmos, tal não era uma vantagem, já que se mostrava mais lenta que na variação de velas redondas. A necessidade de maior tripulação, armamentos, espaço para mercadorias fez com que fosse substituída por navios maiores.
Há que considerar dois tipos de caravelas, a Caravela Latina e a Caravela Redonda. A Caravela Latina é a original, relativamente à qual não há unanimidade na proveniência. É, no entanto, uma evolução do que já existia, provavelmente um navio de pesca do Algarve. A Caravela Redonda é que se poderá considerar a invenção dos Portugueses já que resultou dos conhecimentos recolhidos e das propostas de Bartolomeu Dias depois de regressar do Cabo da Boa Esperança, com objetivos de melhoramento das suas qualidades marinheiras face aos ventos que encontrou. Tratar-se-ia, portanto, de resultado de investigação e de saber adquirido, aplicado cientificamente, podendo assim considerar-se uma invenção portuguesa. Todavia, haverá que considerar que os Portugueses sabem muito pouco da parte imersa das Caravelas por não se terem encontrado registros, provavelmente devido ao segredo industrial muito severo que existia na época. Sobre a parte imersa sabe-se mais, dado que foram produzidos tratados de Construção Naval que chegaram até hoje (de 1616 o mais acabado e provavelmente dos primeiros no mundo e de certeza o primeiro da Europa) que expõem métodos para dimensionar, gerar as formas e construir cascos de algumas caravelas notáveis.


Como não ficar admirado?!

Com 100 metros de comprimento, embarcação de 10 suítes conta com heliponto, piscina e limusine na garagem

Divulgação
Iate Sovereign é praticamente uma mansão sobre as águas
A Gray Design, uma empresa americana especializada na criação de veículos de luxo, desenvolveu um conceito de iate que ultrapassa todos os limites de sofisticação e elegância já vistos em uma embarcação particular. Apresentado como “Sovereign” (Soberano), o iate é praticamente uma mansão sobre as águas.
Com 100 metros de comprimento e 14 de largura, possui suíte master, dez cabines individuais, boate, cinema, academia de ginástica , biblioteca, heliponto e garagem, que por sinal, pode vir com uma limusine customizada pelo proprietário.
O Sovereign é um conceito de iate desenvolvido em um estilo bem clássico, inspirado nas carruagens das antigas monarquias. Para mover essa estrutura há três motores MTU – alimentados por um tanque com capacidade para 80 mil litros de combustível –, que podem levá-la a uma velocidade de até 30 nós (55 km/h).
Mesmo assim, o iate pode ser considerado amigo do meio ambiente. Isso porque é equipado com uma turbina de vento e painéis solares que, com o auxilio de uma claraboia, deixam todas as acomodações arejadas. Além disso, serve como um sistema de iluminação e fornecimento de energia reserva, que pode ser utilizado sempre que houver sol ou vento durante o passeio.


Outro atrativo é o design da área de lazer , desenvolvido de maneira a aumentar o contato dos passageiros com a natureza, tendo como ponto alto a piscina , instalada ao redor do heliponto.


Apesar de já fazer parte da lista dos iates mais luxuosos do mundo, o Sovereign ainda não saiu do papel, mas estima-se que seu preço não fique abaixo dos US$ 135 milhões, sem contar com o valor da limusine.